Já agora, mantem-se o protesto na segunda-feira às 10 da manhã junto ao Conservatório.
- nesta mensagem (por baixo disto) ha um "link" directo para o referido
estudo. Estudo que os leva a concluir a não necessidade de haver ensino supelativo no conservatório ... estudo feito por um grupo de individuos que avalia o dito ensino de música mas que não tem um único elemento que seja músico ou que tenha estudado esta arte...
- se preferirem está aqui tambem um link para o tal estudo
ESTUDO do MINISTÉRIO
- sendo assim precebemos que estes "dotados" especialistas sobre o ensino da referida arte estão "amplamente" qualificados para fazer tais avaliações ... haja paciência!.
Quando é que estes senhores vão aprender que aquilo que faz especializar um "Cristiano Ronaldo" é mais simples
mesmo em termos de horas de treino - especializado),
do que o será para fazer especializar quaisquer dos seguintes "atletas": Maria João Pires, Jorge Peixinho, Clotilde Rosa, António Pinho Vargas, Sara Braga Simões, Olga Prats, Vitorino de Almeida, Mário Laginha, Constança Capdeville, etc.
- treino especializado (com e sem iniciação)
mesmo que seja só através do dito regime de Ensino Supletivo
(o regime que tem formado a maior parte dos músicos portugueses ao longo dos anos ).
- não desvalorizamos o esforço físico nem, de modo algum, o grau de especialização de um futebolista do calibre de um Luís Figo,
e duvidamos que a tal comissão, que fez o dito estudo, o faça tambem.
Então será que acham estes doutos senhores que é fácil pegar num piano, violoncelo, ou num trombone de varas e tocar o que estes meninos e meninas tocam ... sendo assim queremos ver.
É capaz de ser mais fácil para um violoncelista (trombonista, etc.) jogar futbol do que o contrário, não?
Já agora,
e se o Ministro tiver filhos ou netos dotados para esta "arte" e depois desejarem estudar tambem... sei lá, medecina, arquitectura ou engenharia
e decidirem tarde demais (aos 11 anos por exemplo), que solução irão arranjar para tal coisa?
Se a criança quiser estudar trombone de varas ou harpa - Ui!! Os bracinhos se calhar terão de ser esticadinhos numa daquelas máquinas da idade mádia..
- mais vale escolher ser jogardor de futebol. Pelo menos não terá de confessar os seus pecados em tais instrumentos de tortura
- espera, já sei, o dinheiro é coisa que traz aptidão para a música, é isso???
Nós não descriminamos entre meninos com ou sem dinheiro (nem entre os país deles).
Gostamos de os ver (ouvir) a serem bons músicos independentemente de vestirem muita ou pouca lantejoula.
AVISO às crianças de Portugal:
- Crianças, livrem-se de serem dotados para o ensino musical e serem simultâneamente da classe menos favorcida.
- se tiverem dotes musicais enormes (conheco vários casos) e só se reconhece tal aos 11 aninhos ou depois - esquece ... isso é subversivo!!
Como vai o ministério arranjar maneira (professores) em quantidade ... para instruir públicamente em todas as escolas (acho que é isso que nos querem dar a intender)...
a ler um Baixo Cifrado ou uma Cifra de Jazz, de transpór o que lê "n" numéro de tons acima ou abaixo, nem que seja através da batota de usar uma das outras 7 claves tendo na memória a correcta armação de clave a usar (nem pensar em falar de "Leitura de Partituras" aquelas aulas de ler as aquelas rabulas que têem as vozes todas ... não vá aquela gente pensar que os músicos são todos esquitzofrénicos.
Aquela história de ler, ou pior ainda, de ouvir aquelas vozes todas ... credo!!! é coisa de doença.
Tambem gostavamos de ver como irão instruir a fazer uma Fuga ou harmonizar um Coral (estilo Bach) ou contraponto (estilo Palestrina), aquelas ninharias que se fazem para entrar no ensino superior de ... música (exames do último ano dos conservatórios dos outros países - o nosso já não os tendo: de instrumento, de história da música, de acústica, etc.)
- O Ministério da Educação pelos vistos continua a apostar na des-educação do pueblo.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
convocatória - 11 de Fevereiro 10 da matina, no Conservatório Nacional (Lisboa)
recebi isto por email sobre a escola fundada por João Domingos Bontempo:
clique aqui
para assinar esta petição
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"AGORA QUEREM ACABAR COM O CONSERVATÓRIO NACIONAL.
Já se suspeitava, mas agora é público: o Ministério da Educação quer mesmo acabar com a Escola de Música do Conservatório Nacional.
Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Olga Prates, Gerardo Ribeiro, Sara Braga Simões, Emídio Coutinho, Mário Laginha, Bernardo Sassetti ... Jorge Peixinho, Fernando Lopes Graça, Viana da Mota, Luís de Freitas Branco, Constança Capdeville, e tantos outros, tem os dias contados.
Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui - deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia.
Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço duma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.
O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.
O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão articular a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência das outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir professionalizar-se aos 10 anos de idade - sem poder voltar atrás.
Por fim, o golpe de misericórida é dar cabo do Ensino Supletivo - o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.
Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que a Ministra pretende: reduzir-nos ao silêncio.
Mas você não vai aceitar, pois não?
No dia 11 de Fevereiro, o Conservatório será visitado pela comissão nomeada pelo Ministério para aplicar estes 3 golpes ao ensino da música. Querem fazê-lo à boa moda deste Ministério: rápida e discretamente, como um facto consumado.
Contamos consigo para recebê-los com música. E com muito barulho.
Segunda feira, dia 11 de Fevereiro, às 10 de manhã, junte-se ao Coro de Protestos do Conservatório Nacional. Se é músico, traga o seu instrumento. Se é pai de aluno, traga os seus filhos (sabemos que o dia é mau e a hora incómoda, mas ficar sem o Conservatório seria ainda pior). Se é um simples amante da música, traga a sua voz.
Vamos gritar tão afinados que até a Ministra, que faz o género surda, vai ter que ouvir.
Passe esta mensagem adiante. Dê um lamiré aos amigos, aos outros pais de alunos, àquele primo jornalista, aos colegas de orquestra ou da banda. E não falte. Vamos salvar enquanto é tempo a Escola de Música do Conservatório Nacional."
Já se suspeitava, mas agora é público: o Ministério da Educação quer mesmo acabar com a Escola de Música do Conservatório Nacional.
Se depender do Governo, a instituição de quase 180 anos, que já nos deu Maria João Pires, Olga Prates, Gerardo Ribeiro, Sara Braga Simões, Emídio Coutinho, Mário Laginha, Bernardo Sassetti ... Jorge Peixinho, Fernando Lopes Graça, Viana da Mota, Luís de Freitas Branco, Constança Capdeville, e tantos outros, tem os dias contados.
Já não se trata de destruí-la devagarinho, como até aqui - deixando-a cair aos bocados, com o órgão do século 18 a deteriorar-se ou o Salão Nobre quase a ruir sobre a plateia.
Desta vez, a Ministra quer fazer o serviço duma só vez. Com três golpes tão rápidos e certeiros que, espera ela, ninguém vai sequer perceber o que se passa.
O primeiro golpe é acabar com os Cursos de Iniciação. Crianças dos 6 aos 9 anos de idade vão deixar de ter acesso às 6 horas semanais de instrumento, orquestra, formação musical, coro e expressão dramática hoje ministradas pelo Conservatório.
O segundo golpe é matar o Ensino Articulado. Adolescentes com talento musical já não poderão articular a formação artística de alto nível do Conservatório com a frequência das outras matérias da sua escola habitual. Quem quiser ser músico, a partir de agora, tem que decidir professionalizar-se aos 10 anos de idade - sem poder voltar atrás.
Por fim, o golpe de misericórida é dar cabo do Ensino Supletivo - o regime que tem formado, ao longo dos anos, a maior parte dos músicos portugueses. De Alfredo Keil a Pedro Abrunhosa, passando por centenas e centenas de outros.
Sem músicos, sem público educado para a música, já se vê o que a Ministra pretende: reduzir-nos ao silêncio.
Mas você não vai aceitar, pois não?
No dia 11 de Fevereiro, o Conservatório será visitado pela comissão nomeada pelo Ministério para aplicar estes 3 golpes ao ensino da música. Querem fazê-lo à boa moda deste Ministério: rápida e discretamente, como um facto consumado.
Contamos consigo para recebê-los com música. E com muito barulho.
Segunda feira, dia 11 de Fevereiro, às 10 de manhã, junte-se ao Coro de Protestos do Conservatório Nacional. Se é músico, traga o seu instrumento. Se é pai de aluno, traga os seus filhos (sabemos que o dia é mau e a hora incómoda, mas ficar sem o Conservatório seria ainda pior). Se é um simples amante da música, traga a sua voz.
Vamos gritar tão afinados que até a Ministra, que faz o género surda, vai ter que ouvir.
Passe esta mensagem adiante. Dê um lamiré aos amigos, aos outros pais de alunos, àquele primo jornalista, aos colegas de orquestra ou da banda. E não falte. Vamos salvar enquanto é tempo a Escola de Música do Conservatório Nacional."
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11 de fevereiro,
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